Eu crio a minha própria vida

Quando eu decidi não procurar mais emprego e empreender, percebi que teria que quebrar algumas barreiras internas para poder evoluir.

Uma delas se referia ao dinheiro. Como tudo o que se constituiu em minha vida, o pensamento em relação ao dinheiro foi herdado da família. E o que aprendi dessa herança foi: dinheiro é igual à segurança. Na minha cabeça se formou a seguinte equação: se dinheiro é igual à segurança, então segurança é igual à economia, pois se economizamos, temos dinheiro e então estamos seguros.

Conversando sobre isso na terapia, percebi que esse era um condicionamento que poderia não ser muito benéfico para a vida empreendedora. Daí, por sugestão, li “Os Segredos da Mente Milionária”.

Descartadas todas as palavras e frases chavão que aparecem no livro, ele tem um conteúdo bem legal. Pelo menos, me ajudou a perceber que economizar é bom, mas não me ajuda a fazer o dinheiro render. Afinal, o que se tira e não se põe, acaba.

Segue um trecho de um dos capítulos do livro, que trata da autoconfiança, de como as pessoas, muitas vezes, se vitimizam e em vez de assumirem o controle sobre a sua vida, passam essa responsabilidade a outros. E como você sabe quando alguém está se fazendo de vítima? O livro dá 3 pistas:

Nº 1 – A culpa é dos outros: “Quando o assunto é o motivo de não serem ricas, as vítimas, na sua maioria, são especialistas no “jogo da culpa”. O objetivo desse jogo é ver para quantas pessoas e circunstâncias uma vítima consegue apontar o dedo sem jamais olhar para si mesma”.

Nº 2 – Sempre há uma justificativa: “Quando não está culpando alguém, a vítima trata de racionalizar ou justificar a sua situação dizendo algo do gênero: “O dinheiro não é assim tão importante”. Eu lhe pergunto: você acha que, se disser ao seu marido ou à sua mulher…ao seu namorado ou à sua namorada, …. que eles não são assim tão importantes, algum deles ficaria muito tempo com você?”.

Nº 3 – Viver se queixando: “Queixar-se é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. A pior mesmo. Por quê? Acredito piamente na lei universal que diz: “Aquilo que focalizamos se expande.” Quando você se queixa, no que está se concentrando: naquilo que está certo ou no que está errado na sua vida?”

Grazi

15/06/2010 at 13:52 3 comentários

O seu caminho possui um coração?

Faz pouco mais de duas semanas que encerramos as atividades da agência. E sabe do que eu mais sinto falta? Das pessoas. Da convivência diária com a minha sócia e amiga querida e com os amigos da Boa Design Digital, com quem compartilhávamos o espaço. O que me conforta é saber que eles continuam no meu coração. E vice-versa.

E por falar em coração, aproveito para contar um pouco sobre a escolha do meu novo caminho. Acho que vale a pena, pois percebi que muita gente tem dificuldade de entender ou aceitar as escolhas feitas com o coração. Tenho ouvido comentários do tipo “que pena que vocês não deram certo… E agora? Você vai fazer doces e fotos até arranjar um emprego?” ou “mas você não é jornalista? Vai ficar fazendo isso?” ou ainda “nossa, você não prefere ser dona de agência? Dá mais dinheiro, não dá?”…

De jornalista passei a fotógrafa e doceira. Não vou repetir tudo o que já dissemos sobre o fim da Jenipapo Comunicação. Pra quem não entendeu e diz que não deu certo, paciência. Pra mim o que importa é o que deu certo enquanto durou. E, na boa, não acho que o meu novo caminho seja  motivo de lamentação, vergonha ou decadência. Muito pelo contrário! A vida está me dando a oportunidade de trabalhar com coisas que me fazem muito feliz. Sem contar que nunca almejei status, quem me conhece sabe bem disso.

Como sempre não planejei nada. A vida me colocou novamente numa encruzilhada e me mostrou alguns caminhos. Ouvi meu coração e optei por esse. Nunca tracei um plano de metas, daqueles que definem a posição profissional, o estado civil e o número de filhos daqui a sei lá quantos anos. Defeito ou não, o fato é que nunca tive vontade de fazer isso e talvez por essa razão eu não fico pra morrer a cada mudança repentina.

Mas é claro que, assim como as contas para pagar, a insegurança, a incerteza e o medo sempre aparecem. Daí vem a insônia com aquelas perguntinhas: Será que eu tô fazendo certo? O que vai ser da minha vida?  Numa dessas noites, abri um livro velho que gosto muito:  Meditando na cozinha, da Sonia Hirsch.  Dei de cara com este trecho: … Don Juan de Carlos Castañeda fala assim dos caminhos da vida: “Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o quantas vezes julgar necessário. Então, faça a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, ele não tem a menor importância”.

Pow! Foi como se alguém tivesse me dito:  é isso aí, o caminho é esse, siga seu coração. Então, o que posso dizer hoje é que estou muito empolgada e feliz com as novas perspectivas. Estou adorando trabalhar sem a angústia que muitas vezes o mundo corporativo me fez sentir. Como vai ser tudo isso agora? Não sei! Mas acho que vai ser bom. Volto aqui para contar!

E no seu caminho? Tem um coração? Pense nisso! 😉

Beijos,

Lili

09/06/2010 at 3:52 11 comentários

Fim e Recomeço

A Jenipapo Comunicação chegou ao fim. E não pense que deu errado o nosso projeto. Por tudo o que aprendemos e pelas relações que estabelecemos, deu super certo, acredite. O erro estaria em prolongar uma história que terminou.

Poderíamos continuar no risco, com empréstimos e adotando uma postura mais agressiva para conquistar novos clientes. Mas depois de avaliar bem, concluímos que esse não é o caminho certo para nós.

Orçamento apertado e ausência de um braço comercial forte pesam, mas o que realmente determinou a decisão foi o respeito aos nossos valores. Quando iniciamos a empresa, encaramos a empreitada como uma tentativa de atuar de forma honesta, com preços justos (nem muito, nem de graça). Com respeito ao cliente, mas principalmente, paixão pelo que fazemos. E combinamos que se não pudesse ser assim não seria de outra forma. E continuamos convictas disso.

Decidimos empreender nossas energias em outros projetos, tão empolgantes quanto foi a Jenipapo Comunicação. Porque continuamos acreditando que é possível, sim, trabalhar com prazer, respeito, paz, alegria e retorno financeiro.

Vale deixar registrado nossos agradecimentos aos fornecedores, parceiros e clientes. Pessoas que serão para sempre parte da história de nossas vidas. A todos os que nos apoiaram e aos que torceram por nós, MUITO OBRIGADA!

A partir de agora, Lili e Grazi seguirão por caminhos diferentes. Mas como hoje são mais amigas do que nunca, resolveram compartilhar este espaço, contando peculiaridades de suas novas aventuras profissionais. Afinal, como diz o nome deste blog, aqui falamos sobre coisas da vida!

Então, até o próximo post.

18/05/2010 at 20:08 8 comentários

Tempo de casa é sinal de competência?

Uma das principais barreiras que um profissional em início de carreira tem que ultrapassar é a falta de experiência. Muitas vezes, a pessoa tem formação, um segundo ou terceiro idioma e os requisitos necessários para a vaga, mas a resposta termina sempre com… “Nós precisamos de alguém com mais experiência”.

No início de nossas vidas profissionais passamos por isso e agora, como empreendedoras, estamos revivendo essa situação. Não que precisemos de mais experiência, pois quando decidimos abrir a empresa, uma das razões para a tomada de decisão foi exatamente a certeza de que após 10 anos no mercado, experiência e capacitação era o que não nos faltava.

Mas entrando no mundo dos negócios pela outra porta, percebemos que as empresas em início de atividade sofrem com uma certa desconfiança por parte dos contratantes. Talvez seja pela imagem estereotipada que muita gente tem de pequenas empresas: má administração, falta de capacidade de atendimento, baixa organização, qualificação duvidosa etc. Daí, muitas vezes, a resposta vem resumida: “Vamos esperar o seu amadurecimento”.

Ok, esse é um direito indiscutível. Mas o que gostaríamos de expor é que uma agência que está começando pode se formar e possuir a capacitação e competência empresarial necessárias para atender desde um pedido com 5 itens, até um com 50. E com um bom gerenciamento, encontrará soluções para expandir sua capacidade de produção ou maturidade e responsabilidade suficientes para dizer: “Sinto muito, não consigo lhe atender”. E isso não cabe só à quantidade, mas também à complexidade.

Os dados a respeito da mortalidade de pequenas empresas comprovam a evolução do mercado e a sua profissionalização. Tanto que o número de pequenas empresas consolidadas já supera o de iniciantes.

Superar a barreira da falta de experiência é um desafio e tanto para quem está ingressando no mercado de trabalho. Mas a verdade é que todo grande executivo hoje já passou pela sua primeira grande entrevista na vida.

03/05/2010 at 18:24 1 comentário

Enquanto houver persistência

Os Titãs cantam “enquanto houver sol”. Para passar a mesma mensagem, dizemos: enquanto houver persistência. Um ano após o início da empreitada chamada Jenipapo Comunicação, ainda nos surpreendemos com a nossa força diante das adversidades no mundo do empreendedorismo. Porque, sinceramente, elas não são poucas. E tem de todos os tamanhos.

Mas este não é um post de lamentação. Muito pelo contrário! O que queremos dizer é que vale a pena ser persistente. Conseguir andar após cada queda tem o seu mérito. E é motivo de orgulho.

Sem contar que, muitas vezes, os desafios são os melhores estimulantes para a criatividade. Têm sido por aqui. Tanto que, em breve, divulgaremos novidades.

Fica a nossa dica: persista!

 “Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida…”

28/04/2010 at 17:03 Deixe um comentário

Quanto mais informação, mais prevenção e proteção

No mês de março, o governo federal iniciou a campanha de vacinação contra a Influenza H1N1. Ouvimos informações no rádio, assistimos a notícias nos maiores telejornais e vídeos veiculados exclusivamente para esclarecer a população.

Mas ainda restavam dúvidas sobre como, quando e onde tomar a vacina e mesmo se estaríamos dentro dos grupos prioritários para a vacinação.

Daí, fomos procurar mais informações no www.vacinacaoinfluenza.com.br, endereço específico da campanha.

Além de explicação completa sobre a Influenza H1N1, encontramos informações sobre a estratégia da campanha, grupos prioritários, calendário de vacinação (com formato de bolso), diferentes peças publicitárias e um convite aos blogueiros para ajudar na divulgação.

Isso porque, mais do que vacinar, a campanha tem como objetivo informar. Nós estamos fazendo a nossa parte!

20/04/2010 at 15:08 Deixe um comentário

Cuide bem da sua imagem

Será que você cuida bem da sua imagem? Vamos fazer um pequeno teste. Em seus e-mails, ou até mesmo em seus discursos, você diz “fazem cinco anos” ou “faz cinco anos”? “Para mim entender” ou “para eu entender”?

Acredite: sua boa imagem não é sustentada apenas pelo cargo que você ocupa, pelo faturamento da sua empresa ou pela grife da sua roupa. Escrever e falar corretamente conta significativos pontos à sua apresentação pessoal e profissional. Sem contar que evita uma série de infortúnios, como a má interpretação de uma mensagem.

Por isso, antes de disparar um e-mail escrito às pressas, releia. Antes de falar, pense e respire fundo. Um mínimo de cuidado pode evitar deslizes primários e comprometedores, capazes de chamuscar uma carreira construída com muito sacrifício.

Quando a dúvida aparecer, pesquise. Não abra mão da companhia de bons dicionários, manuais de redação e livros de gramática. Consulte sites qualificados e conte com profissionais especializados.

É a sua credibilidade que está em jogo.  E ela não tem preço.

Lembre-se!

Para mais dicas vale clicar aqui e aqui.

06/04/2010 at 17:46 1 comentário

Ideia não tem acento?

Essa é uma das palavras que tiveram sua acentuação modificada pela reforma ortográfica, vigente desde janeiro deste ano. E sua nova grafia tem causado muita estranheza no mundo corporativo, que constantemente ignora algumas das novas regras.

No processo de produção de uma publicação corporativa, todos os textos são enviados para a aprovação da fonte. A medida tem como objetivo evitar erros em conteúdos de caráter específico da corporação. Porém, muita gente retorna nos chamando a atenção para a falta de um acento, trema ou hífen que já não vale mais. Isso porque redigimos seguindo as normas da reforma.

O uso das novas regras será exigido oficialmente a partir de dezembro de 2012. Até lá, as duas (a antiga e a nova) são aceitas como corretas e podem ser usadas.

Por aqui, estamos em constante aprendizado e atualização e isso inclui a adaptação às novas regras da ortografia brasileira. Esse período até 2012 existe justamente para que possamos assimilar essas mudanças. Então, vamos usar esse tempo para treinar!

Você sabia?

– Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (aquelas que possuem o acento na última sílaba). Exemplos: apoia, plateia, colmeia, geleia, jiboia.

Quer saber mais? Clique aqui.

– O Brasil é o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia.

30/03/2010 at 18:28 Deixe um comentário

Aprendizado para a vida

Até 2008 éramos apenas jornalistas. Com foco em redação ou na comunicação empresarial de forma geral, tínhamos em nosso vocabulário palavras como jornais, revistas, pauta, público interno e externo, eventos, intranet, site, comunicados, boletim etc. Nada mais natural para duas profissionais de comunicação.

No entanto, em 2009, quando decidimos abrir a Jenipapo, descobrimos que ser empreendedoras envolvia muito mais que simplesmente deixar um emprego formal. Nosso vocabulário aumentou. Agora sabemos também o que é orçamento, fluxo de caixa, formação de preço, demonstrativo de resultados, GPS, DAS, nota fiscal eletrônica, entre outros termos mais ligados aos números do que às palavras.

Mas algo ainda mais significativo veio com a mudança. Estamos aprendendo a nos reinventar a cada dia. Como acontece em todo grande desvio, nos tornamos mais fortes, mais decididas e livres para colocar em prática nossas ideias e princípios. E esse aprendizado não envolve somente a empresa. É algo que ganhamos para a vida.

22/03/2010 at 17:08 Deixe um comentário

Gostinho de coworking

Começamos trabalhando em casa, mas logo surgiu a oportunidade de atuar em um ambiente colaborativo. Não nos espaços dedicados ao coworking, mas em um lugar onde praticamos o conceito desse novo padrão de trabalho que a cada ano vem ganhando mais adeptos no mundo todo.

Coworking (ou cotrabalho) é trabalhar no mesmo local, colaborar e conviver. No nosso caso, nos unimos à Boa Design Digital, uma empresa muito alinhada com a nossa forma de pensar os negócios. Formamos uma agência coletiva, onde trocamos ideias, conhecimentos e experiências.

Essa sinergia também tem gerado parceria em trabalhos. A Boa Design Digital é especializada em apresentações eletrônicas corporativas (em breve, faremos um post apenas sobre isso).  Como especialista em texto, a Jenipapo tem participado de alguns projetos da Boa, revisando ou reescrevendo roteiros. E quando clientes da Jenipapo precisam de apresentações, temos orgulho de recomendar a Boa.

Quer saber mais sobre coworking? Clique aqui.

Jenipapo Comunicação e Boa Design Digital

16/03/2010 at 18:50 1 comentário

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